NEM TUDO QUE RELUZ É OURO

#OPINIÃO

Foto: Polidorojunior.com.br

O comandante alvirrubro que outrora fez um estágio de aperfeiçoamento com o campeoníssimo treinador Corintiano - Tite -, aos poucos vem colocando em prática os ensinamentos que obteve nesse período. O Náutico de Gilmar Dal Pozzo, tem se destacado neste início de temporada por ter uma defesa bastante sólida, ser um time altamente equilibrado, com uma marcação forte e em dado momento marcando pressão no campo adversário, e que, quando rouba a bola, verticaliza a jogada fazendo uma transição em altíssima velocidade entre a defesa e o ataque. Para usar a palavra da moda, o Timbu joga com muita intensidade.

Foto: André Nery/JC Imagem

Entretanto, nem tudo que reluz é ouro no time da Conselheiro Rosa e Silva. O time alvirrubro tem mostrado extrema deficiência na hora de definir as jogadas. E isso fica bem evidenciado, quando procuramos o artilheiro do Náutico na competição. O zagueiro Ronaldo Alves, com quatro gols. E no momento em que o treinador dispõe de três atacantes e um meia ofensivo no campo de jogo e o zagueiro é o artilheiro, alguma coisa está errada. Não que um zagueiro não possa ser o artilheiro, mas porque as chances que ele tem para fazer gol são infinitamente menores em relação as dos atacantes e meias, que jogam mais perto do gol.

Resta a Gilmar, fazer o que Telê Santana fazia com maestria, treinar exaustivamente a repetição, pois a repetição pode até não levar a perfeição, porém faz com que o jogador se aproxime cada vez mais dela. Porquanto, ao passo que o campeonato vai afunilando e os jogos vão ficando mais decisivos, uma finalização mal executada pode custar uma classificação ou um título.