Seis mandados de
prisão foram expedidos para participantes da Torcida Jovem. Eles são
suspeitos de praticar os crimes de roubo qualificado, associação
criminosa e provocação de tumulto. Um deles já foi preso no dia 1º
de junho, mas, o restante foragidos. Resultado da segunda fase da
Operação Arquibancada, que tem o objetivo de combater a violência
das facções organizadas.
A única detenção
aconteceu em Jaboatão, no dia 1º de junho, e está no Cotel. Os
outros cinco estão foragidos. Todos eles já possuem envolvimento em
outras confusões. Um deles, apontado como o principal líder da
organizada, inclusive, foi preso em 2014 por crimes similares.
Segundo a Delegacia
de Repressão a Intolerância Esportiva, alguns crimes foram
cometidos com a participação de torcidas aliadas e o apoio que as
torcidas locais dão a uniformizadas de fora. No dia 18 de outubro de
2015, houve um quebra-pau realizado na frente do Imip após o jogo
era entre Sport e Atlético-MG. As uniformizadas do Santa Cruz e do
clube mineiro são aliadas, o que motivou a briga.
Os conflitos
voltaram a acontecer no último fim de semana, quando o Atlético
enfrentou o Leão. Confusões entre as torcidas Jovem, Inferno Coral
e Galoucura foram registradas, brigas e trocas de rojões, com a
polícia no meio.
O delegado Paulo
Morais também falou sobre as confusões e prisões feitas no último
Clássico das Multidões. “80 pessoas foram detidas, todas
liberadas após ser lavrado Termo Circunstancial de Ocorrência
(TCO). Apenas 29 tinham mais de 18 anos. Eles responderam ao TCO e
foram liberados. Neste grupo tinham até meninas grávidas”,
relatou o delegado.
O delegado solicitou
mudanças para poder realizar o trabalho de melhor forma. Como
internet que no Arruda a polícia civil não tem a disposição:
“Temos que verificar quem são os detidos, qual a idade e não
conseguimos isso. Mesmo assim é uma pena muito pequena. A legislação
tem que ser alterada”, reclamou Paulo.
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