sexta-feira, 10 de junho de 2016

OPERAÇÃO ARQUIBANCADA

Seis mandados de prisão foram expedidos para participantes da Torcida Jovem. Eles são suspeitos de praticar os crimes de roubo qualificado, associação criminosa e provocação de tumulto. Um deles já foi preso no dia 1º de junho, mas, o restante foragidos. Resultado da segunda fase da Operação Arquibancada, que tem o objetivo de combater a violência das facções organizadas.

A única detenção aconteceu em Jaboatão, no dia 1º de junho, e está no Cotel. Os outros cinco estão foragidos. Todos eles já possuem envolvimento em outras confusões. Um deles, apontado como o principal líder da organizada, inclusive, foi preso em 2014 por crimes similares.

Segundo a Delegacia de Repressão a Intolerância Esportiva, alguns crimes foram cometidos com a participação de torcidas aliadas e o apoio que as torcidas locais dão a uniformizadas de fora. No dia 18 de outubro de 2015, houve um quebra-pau realizado na frente do Imip após o jogo era entre Sport e Atlético-MG. As uniformizadas do Santa Cruz e do clube mineiro são aliadas, o que motivou a briga.

Os conflitos voltaram a acontecer no último fim de semana, quando o Atlético enfrentou o Leão. Confusões entre as torcidas Jovem, Inferno Coral e Galoucura foram registradas, brigas e trocas de rojões, com a polícia no meio.

O delegado Paulo Morais também falou sobre as confusões e prisões feitas no último Clássico das Multidões. “80 pessoas foram detidas, todas liberadas após ser lavrado Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO). Apenas 29 tinham mais de 18 anos. Eles responderam ao TCO e foram liberados. Neste grupo tinham até meninas grávidas”, relatou o delegado.

O delegado solicitou mudanças para poder realizar o trabalho de melhor forma. Como internet que no Arruda a polícia civil não tem a disposição: “Temos que verificar quem são os detidos, qual a idade e não conseguimos isso. Mesmo assim é uma pena muito pequena. A legislação tem que ser alterada”, reclamou Paulo.


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